Em Belo Horizonte, de 24 a 30 de agosto o público poderá conferir gratuitamente o Festival de Cinema da Nova Zelândia no Brasil, inédito no país. A programação conta com nove filmes de longa-metragem, que serão exibidos nas salas do Cine Belas Artes, no bairro Lourdes.

Os filmes revelam histórias inspiradoras sobre a vida e a cultura dos neozelandeses. As obras impressionam pela força dos personagens e das histórias, com produções premiadas internacionalmente, documentários, filmes baseados em fatos reais e obras de ficção.

“Brasil e Nova Zelândia têm muitas semelhanças e, talvez, a mais interessante delas seja o fato de que os dois países acumulam grandes histórias, vividas por personagens aparentemente triviais e documentadas em obras cinematográficas. As obras que selecionamos para o Festival abordam essas possibilidades. São filmes que traduzem para o cinema a força dos personagens, o impacto, as contribuições e revoluções que podem ser causadas por indivíduos.” Afirma a embaixadora da Nova Zelândia Caroline Bilkey.

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The Patriarch (Mahana) Lee Tamahoni, 2016

Lançado no ano passado, o aclamado Mahana (The Patriarch) foi indicado a seis prêmios no New Zealand Film and TV Awards 2017 e é um dos selecionados para a mostra. O filme fala sobre a rivalidade entre duas famílias, que atravessa gerações até ser questionada por um jovem de um dos clãs. As particularidades e embates da relação entre avô e neto são o ponto chave do longa-metragem, baseado na obra de Witi Ihimaera.

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A Encantadora de Baleias Niki Caro, 2002

O trabalho do escritor está também em outros dois filmes da mostra: A Encantadora de Baleias (Whale Rider) e Mentiras Brancas (White Lies). O primeiro leva às telas a história de uma garota Maori impedida de liderar sua comunidade por ser mulher. Sucesso no mundo todo, o filme rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz Keisha Castle-Hughes, que na época das filmagens tinha 13 anos.MENTIRAS BRANCASThe-Medicine-Woman-042

Mentiras Brancas Dana Rotberg, 2012

Já Mentiras Brancas (White Lies) fala sobre a relação de três mulheres diante de um segredo e também foi sucesso de crítica. A diretora Dana Rotberg recebeu o prêmio de melhor direção no The WIFTS Foundation International Visionary, cerimônia que reconhece o trabalho e as conquistas de mulheres do mundo todo.

Na lista de exibições estão ainda os documentários Hip Hop-eration and The Ground We Won e os longas de ficção: Boy, The Dead Lands, The Dark Horse e Born to Dance.

O festival é realizado pela Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, em parceria com o Ministério de Cultura, Artes e Patrimônio da Nova Zelândia e com a New Zealand Film Commission. As exibições no Brasil fazem parte de um projeto que este ano percorre também Argentina, Paraguai, Chile, México, Cuba e Colômbia. Fotos/Agência Galo

Serviço:

Belo Horizonte – Festival de Cinema da Noza Zelândia

Data: 24 a 30 de agosto de 2017, no Cine Belas Artes: rua Gonçalves Dias, 1581 – Lourdes  –  Belo Horizonte-MG

Programação:

Quinta-feira, 24 de agosto, 19h10: A Encantadora de Baleias (Whale Rider) – 12 anos – 1h41min

Sexta-feira, 25 de agosto, 19h10: Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) – 12 anos – 1h33min.  21h20:  Boy – 18 anos – 1h27min

Sábado, 26 de agosto, 19h10:  Boy – 18 anos – 1h27min.  21h20:  A Encantadora de Baleias (Whale Rider) – 12 anos – 1h41min

Domingo, 27 de agosto, 19h10: Nascido Para Dançar (Born to Dance) – 12 anos – 1h36min. 21h20: The Patriarch (Mahana) – 18 anos – 1h43min

Segunda-feira, 28 de agosto, 19h10: Terras Mortas (The Dead Lands) – 16 anos – 1h47min. 21h20: O Espaço Que Ganhamos (The Ground We Won) – 18 anos – 1h31min

Terça-feira, 29 de agosto, 19h10: Mentiras Brancas (White Lies) – 18 anos – 1h39min.  21h20: O Renascer De Um Campeão (The Dark Horse) – 18 anos -2h04min

Quarta-feira, 30 de agosto, 19h10: Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) – 12 anos – 1h33min. 21h20: The Patriarch (Mahana) – 18 anos – 1h43min